A ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castéra, solicitou à Ligue 1 uma sanção exemplar para Mohamed Camara, do Mônaco, que na última rodada cobriu com fita adesiva o patch em apoio ao coletivo LGTB que o clube do Principado usou.

O ato de rebeldia de Mohamed Camara não passará despercebido. O jogador do Mônaco optou por cobrir com fita adesiva o patch de apoio ao coletivo LGTB exibido na última rodada da Ligue 1. O meio-campista de 24 anos já havia evitado participar nos atos de apoio a este grupo antes do jogo contra o Nantes e, em seguida, surpreendeu a todos ao aparecer com o patch coberto em sua camisa.

Embora inicialmente parecesse ser uma decisão baseada em crenças religiosas, este ato terá consequências. A ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castéra, confirmou à ‘RTL’ que havia instado a liga a impor a sanção mais severa possível pela conduta de Camara.

“É uma conduta inaceitável. Falei com a LFP e expressei meu ponto de vista sobre o que aconteceu na partida. Uma ação assim merece a sanção mais dura tanto para o jogador quanto para o clube, que permitiu que isso ocorresse”, explicou Oudéa-Castéra à mencionada emissora.

Embora durante a partida, na qual marcou um gol, o treinador do Mônaco, Adi Hütter, tenha felicitado Camara, ele também expressou seu repúdio à decisão do jogador: “Quero deixar claro que, como clube, apoiamos esta iniciativa da Ligue 1. Foi uma decisão pessoal do jogador. Manteremos uma discussão interna com ele para entender melhor o ocorrido”.

O jogador internacional pelo Mali chamou atenção na última rodada da temporada da Ligue 1 ao marcar um gol e fornecer uma assistência na vitória por 4-0 do time do Principado sobre o Nantes. Apesar da vitória contundente, a atenção se voltou para este ato do jogador, que agora poderá enfrentar uma severa sanção.

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